Estaca Tipo Strauss
Estaca Strauss
Estacas moldadas no local tipo Strauss
As estacas do tipo strauss são moldadas “in loco”, com processo relativamente simples e eficaz. A perfuração é executada com o auxílio de uma sonda, denominada “piteira”, com a utilização parcial ou total de revestimento recuperável e posterior concretagem da fundação no local.
As principais características das Estacas Strauss são:
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Reduzida trepidação e, conseqüentemente, pouca vibração nas edificações vizinhas à obra.
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Possibilidade de execução da estaca com o comprimento projetado, permitindo cotas de arrasamento abaixo da superfície do terreno.
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Facilidade de locomoção dentro da obra.
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Permite conferir durante a percussão, por meio de retirada de amostras do solo, a sondagem realizada.
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Permite verificar, durante a perfuração, a presença de corpos estranhos no solo, matacões e outros, possibilitando a mudança de locação antes da concretagem.
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Capacidade de executar estacas próximas às divisas do terreno, diminuindo assim, a excentricidade nos blocos.
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Execução de estacas com capacidade de 20 ton, 30 ton e 40 ton.
Dimensionamento
A determinação das seções, as localizações e profundidades serão fornecidas pelo calculista das fundações, com seu dimensionamento de acordo com a NBR 6118 – “Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado” e NBR 6122 – “Projeto e Execução de Fundações “.
Perfuração
Após a locação dos pontos das estacas, através de gabarito indicando seus eixos, inicia-se a perfuração, com a piteira posicionada dentro do primeiro tubo de revestimento ( extremidade inferior dentada ) e com golpes sucessivos, a piteira retirará o solo do interior, abaixo do tubo, que se introduzirá aos poucos no terreno, por efeito de seu peso próprio.
Quando o tubo estiver totalmente cravado, será rosqueado um novo tubo em sua extremidade superior livre e reiniciado o trabalho da piteira. Este procedimento será repetido até que se atinja a profundidade prevista para a perfuração ou as condições de suporte previstas para o terreno.
Concretagem
Ao atingir a profundidade desejada e procedida a limpeza do tubo, será lançado o primeiro volume de concreto no interior do tubo e apiloado com o auxílio de um pilão metálico, visando a formação de um “bulbo”na base da estaca.
Igual volume de concreto será novamente lançado e procedido novo apiloamento, iniciando-se a remoção dos tubos de revestimento, com auxílio de um guincho mecânico. Esta operação se repetirá até que o concreto atinja a cota desejada, com a máxima precaução, a fim de impedir sua descontinuidade, completando assim, eventuais espaços vazios e preenchendo as deformações no subsolo.
Armadura
Antes da concretagem dos últimos dois metros da estaca, ou a critério do calculista das fundações, será colocada uma armadura, onde as barras deverão emergir fora da cota de arrasamento da estaca, conforme detalhe do projeto de fundações.